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Maior estudo depois do projeto Genoma
7 minutos de conhecimento sobre como viver mais e melhor

Bom dia. Chegou a edição #15.
A pesquisa que fizemos sobre “Você sente que tem alguém cuidando da sua saúde?” ficou pronta…83,4% responderam que “não".
Longevidade não é apenas preventiva, ela é proativa. E é exatamente isso que todos nós queremos.
🔎 RESUMO DA EDIÇÃO DE HOJE (TL;DR)
🧠 Alzheimer e a Saúde da Mulher: 2 em cada 3 casos de Alzheimer são femininos — e não é por que vivem mais. Menopausa, metabolismo e fatores sociais aumentam o risco. O que a ciência já sabe e o que ainda falta entender?
🌎 Exposome: O ambiente que define sua saúde: 90% das doenças crônicas estão ligadas a fatores ambientais. Um projeto global quer mapear e transformar nossa relação com aquilo que nos afeta.
🦷 Saúde Oral e Longevidade: O impacto da saúde bucal vai além dos dentes—está ligado ao coração e até ao cérebro. Como pequenos hábitos podem ser decisivos para envelhecer bem?
📰 Notícias da Semana: IA prevê ataques cardíacos antes dos sintomas, PepsiCo entra no mercado de prebióticos e healthtechs levantam milhões para a longevidade. E mais: um bate-papo especial com o nadador olímpico Nicholas Santos.
📚 Vale Saber: Matt Walker sobre o impacto da privação de sono e como recuperar nosso direito a noites completas de descanso.
SAÚDE COGNITIVA
Mulheres têm o dobro de risco de desenvolver Alzheimer — mas a ciência ainda não sabe por quê

Foto por Nature Medicine
Duas em cada três pessoas com Alzheimer são mulheres. Por muito tempo, acreditou-se que isso era apenas consequência da maior expectativa de vida feminina. Mas essa explicação já não se sustenta.
Se as mulheres vivem, em média, apenas 4,5 anos a mais que os homens, por que o risco de Alzheimer nelas é mais do que o dobro? A verdade é que a ciência ainda não tem uma resposta definitiva — e isso escancara mais uma falha histórica na pesquisa sobre a saúde feminina.
Assim como abordamos na edição anterior da Longevidade News, as mulheres vivem mais, mas passam mais anos com saúde comprometida. E o Alzheimer pode ser o maior símbolo desse paradoxo.
O que a ciência sabe até agora?
Novas pesquisas começam a apontar que o risco elevado de Alzheimer nas mulheres pode estar ligado a três principais fatores:
Menopausa e metabolismo cerebral → A menopausa é um período crítico para o cérebro feminino. O estrogênio, além de seu papel na reprodução, é essencial para a captação de glicose pelas células cerebrais. Com sua queda, o cérebro entra em uma "crise energética", podendo levar à neurodegeneração.
Fatores metabólicos e cardiovasculares → A saúde metabólica tem um peso maior no risco de Alzheimer feminino. Pressão alta, resistência à insulina e disfunção lipídica parecem ser mais impactantes para mulheres do que para homens.
Influências sociais e estruturais → Diferenças históricas no acesso à educação e ao trabalho intelectual podem impactar a proteção cognitiva ao longo da vida, reduzindo a chamada "reserva cognitiva", um dos principais fatores que retardam o declínio neurológico.
O cérebro feminino na menopausa: um gatilho para Alzheimer?
Um estudo publicado recentemente na Nature Medicine reforça que a menopausa pode ser um dos principais gatilhos biológicos do Alzheimer. Usando exames de imagem de ressonância magnética e PET Scan, pesquisadores identificaram que:
Mulheres na menopausa apresentam 22% menos metabolismo cerebral do que homens da mesma idade.
A quantidade de placas beta-amiloides, um marcador da doença de Alzheimer, é 30% maior nas mulheres.
O cérebro feminino pode estar consumindo sua própria substância branca como fonte de energia, acelerando o processo de neurodegeneração.
Lisa Mosconi, neurocientista e uma das autoras do estudo, reforça:
"O Alzheimer não é uma doença da velhice. É uma doença da meia-idade, cujos sintomas só aparecem na velhice."
Isso significa que a prevenção do Alzheimer precisa começar décadas antes dos primeiros sintomas.
Terapia de Reposição Hormonal (TRH): solução ou risco?
A relação entre menopausa e Alzheimer também levantou uma questão polêmica: a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) pode ajudar a reduzir o risco da doença?
Segundo a pesquisadora Roberta Brinton, estudos sugerem que:
Mulheres que fazem TRH por pelo menos 3 anos têm um risco 40% menor de desenvolver Alzheimer.
Esse número sobe para 60% em mulheres que fazem TRH entre 3 e 6 anos.
E pode chegar a 80% em quem faz TRH por mais de 6 anos.
Por outro lado, algumas pesquisas indicam que iniciar a TRH tarde demais pode aumentar o risco. E ainda veja o que a professora Michelle Mielke comenta:
“É importante destacar que a menopausa é uma fase natural e que ela não causa a doença de Alzheimer. Os médicos não devem prescrever terapia hormonal para a menopausa apenas para prevenir a demência, mas mulheres com sintomas menopáusicos podem usá-la sem problema.”
Isso gera um baita problema: sem consenso, muitas mulheres ficam sem informação suficiente para tomar decisões.
Alzheimer também é uma doença social
O estudo também reforça que o risco de Alzheimer feminino vai muito além do biológico.
Mulheres que tiveram menos acesso à educação formal apresentam maior risco de demência.
Trabalho intelectual e estímulo cognitivo ao longo da vida são fatores protetores contra a doença.
Mulheres que vivem em regiões com altos índices de desigualdade de gênero têm um declínio cognitivo mais acelerado.
Ou seja, o Alzheimer feminino é uma doença que nasce da interação entre biologia, sociedade e história.
O que precisa mudar?
Apesar de as mulheres representarem 64% dos casos de Alzheimer no mundo, apenas 12% do financiamento global para pesquisas em demência é direcionado para estudos focados nelas.
Se queremos mudar esse cenário, algumas ações são urgentes:
Mais pesquisas focadas no cérebro feminino: As diferenças biológicas precisam ser estudadas de forma mais profunda.
Diretrizes claras para a TRH: Mulheres precisam de informação baseada em evidências para decidir sobre o uso de hormônios.
Prevenção precoce: O Alzheimer começa na meia-idade. Monitorar fatores de risco deve ser parte dos check-ups de saúde feminina.
Reconhecimento do impacto social e econômico: Longevidade não é apenas viver mais, mas viver com qualidade.
O fato é: A ciência e a longevidade também precisam ser pensadas levando em conta as diferenças entre os sexos.
INVESTIMENTOS NA CIÊNCIA
O projeto com ambições maiores que o Projeto Genoma

Foto por Henning Witzel na Unsplash
Você sabia que 90% das doenças crônicas estão ligadas a exposições ambientais?
Durante anos, acreditamos que nossos genes eram o principal fator que determinava o risco de desenvolver doenças como diabetes, câncer e Alzheimer. Mas a ciência atual está mostrando que o ambiente em que vivemos — e tudo o que fazemos ao longo da vida — tem um impacto muito maior do que nossos genes.
Esse ambiente total, que inclui tudo o que nos rodeia e afeta nossa saúde, tem um nome: Exposome.
O que é o Exposome?
O termo Exposome foi criado em 2005 por Christopher Wild, diretor da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, e representa o conjunto de todas as exposições que uma pessoa sofre ao longo da vida, desde o útero até a morte. Isso inclui:
Poluição do ar, água e alimentos
Dieta e nutrição
Estresse, relações sociais, sono e atividade física
Exposição a substâncias químicas (pesticidas, plásticos, medicamentos)
Microbiota intestinal, inflamação, hormônios e metabolismo
Diferente dos nossos genes, que são praticamente fixos, o Exposome é dinâmico e modificável. E o mais importante: ele modula a expressão dos nossos genes através da epigenética, ativando ou silenciando funções que impactam diretamente o envelhecimento e o surgimento de doenças crônicas.
O estudo que quer transformar a saúde global
Um novo estudo publicado na Nature Medicine, chamado "Cities, communities and clinics can be testbeds for human exposome and aging research", dá o primeiro passo para transformar o conceito do Exposome em ação concreta [veja aqui o press release]. A proposta é criar o Human Exposome Project, um esforço global para medir, entender e agir sobre os fatores ambientais que mais afetam nossa saúde e longevidade.
Segundo o estudo, o Exposome é responsável por quase 10 vezes mais variação no risco de mortalidade do que a genética. Ou seja, o ambiente em que vivemos, o que respiramos, comemos e sentimos, define nossa saúde mais do que o DNA herdado dos nossos pais.
Por que isso importa para você?
Porque isso significa que você tem muito mais controle sobre sua saúde do que imaginava. Mas também mostra que a saúde coletiva e o ambiente que criamos como sociedade impactam diretamente a sua longevidade. Nós da Longevidade News entrevistamos a Tina Woods (🤯), principal autora do estudo, e ela pediu para incluir na News o seguinte:
Tina Woods
"A indústria da longevidade precisa se tornar um movimento coletivo global para enfrentar as amplas pressões externas e ameaças ambientais à saúde humana que nenhum indivíduo consegue controlar, mesmo com a tecnologia mais avançada. Todos os fatores que impactam a saúde do planeta — como as mudanças climáticas, o plástico nos oceanos, o desmatamento e o ar poluído — estão afetando diretamente a saúde humana, e este estudo é um passo importante nessa direção."
O Exposome Moonshot Forum
Para lançar oficialmente o Human Exposome Project, será realizado em maio de 2025 o Exposome Moonshot Forum, um fórum estratégico global. Assim como o Projeto Genoma Humano mapeou todos os nossos genes e revolucionou a ciência médica, o Human Exposome Project quer fazer o mesmo com o ambiente, mapeando todas as exposições que afetam a saúde humana ao longo da vida.
Durante 4 dias de evento, os líderes mundiais definirão:
Um plano estratégico para o Human Exposome Project
Tecnologias de IA e sensores para medir o Exposome em tempo real
Parcerias entre governos, indústria e ciência
Estruturas de governança global para garantir que países de baixa e média renda participem
O impacto esperado desse movimento
Transformar a Medicina: prever o risco de doenças com base em padrões de exposição, permitir intervenções precoces e personalizadas.
Revolucionar a Saúde Pública: direcionar ações de prevenção em comunidades mais vulneráveis, reduzir custos com saúde, criar políticas baseadas em dados reais.
Acelerar a Inovação: desenvolver materiais e produtos mais seguros, criar novos sensores para monitorar exposições, melhorar tecnologias de análise de dados.
Existe até um pdf em português (o link está no final da página) para resumir os objetivo do evento.
O que isso significa para a sua longevidade?
Significa que viver mais e melhor vai muito além de comer bem e fazer exercícios. Envolve o ambiente que você escolhe viver, as relações que cultiva, o ar que respira e até o nível de estresse a que está exposto.
E mais: se queremos de fato uma longevidade com qualidade, precisamos pensar coletivamente — porque ninguém vive bem em um ambiente doente.
Esse é o desafio do Exposome, e o futuro da longevidade está diretamente ligado a ele.
SAÚDE ORAL
O que sua boca tem a ver com a Longevidade?

Foto por Diana Polekhina na Unsplash
Uma das áreas de maior estudo atualmente é a microbiota. Já falamos aqui como ela influencia a imunidade, mas muitas vezes esquecemos que a boca é a primeira parte do sistema digestivo — e peça fundamental da nossa saúde como um todo, do cérebro ao nosso coração.
Quando pensamos em saúde oral, o foco normalmente vai para dentes limpos, sem cáries e hálito fresco, certo? Mas o buraco é mais fundo. A saúde da língua, das gengivas, da microbiota bucal e, principalmente, da saliva é o que vai determinar se a sua boca vai trabalhar a favor ou contra sua longevidade.
O que talvez você não saiba é que uma saúde oral ruim está fortemente ligada ao aumento de doenças cardiovasculares, Alzheimer e outros. Embora a ciência ainda não comprove causalidade, o peso das evidências já deixa claro: cuidar da saúde oral é obrigatório para quem quer viver mais e melhor.
NOTA
Ao estudar para esse assunto, uma dentista nos disse inclusive que a falta de cuidado com a saúde oral é um dos primeiros sinais para a demência em idosos e que os parentes devem ficar atentos.
A saliva
Pouca gente sabe, mas seus dentes têm a capacidade natural de se regenerar, num processo chamado remineralização. A saliva, quando equilibrada, é uma "poção mágica" que ajuda a preencher microcavidades ainda no estágio inicial. Mas para isso acontecer, o ambiente da sua boca precisa estar no estado certo — e a chave é o pH.
Por isso, na prática, a sua boca vive em dois modos:
Desmineralização (ruim): quando o pH está ácido, e as bactérias corroem o esmalte.
Remineralização (bom): quando o pH está equilibrado, e os dentes conseguem se regenerar.
🦠 Como as cáries surgem?
Não é o açúcar que cria as cáries, mas sim principalmente uma bactéria chamada Streptococcus mutans, que se alimenta do açúcar e libera ácidos que corroem os dentes. Portanto, não é o doce em si, mas o tempo que ele permanece ativo na boca, alimentando essas bactérias.
O que faz você entrar em modo de desmineralização?
As principais coisas são:
Álcool (altera o pH, destrói microbiota boa).
Medicamentos estimulantes
Fumar ou usar vape.
Respiração pela boca (seca, desequilibra o ambiente).
Bebidas e comidas ácidas (limão, vinagre, refrigerante, café o dia inteiro).
Alimentos ricos em açúcar (inclusive pão, arroz, massas) — lembrando que o mutans adora carboidratos simples.
⚠️ Importante
Claro que não é possível excluir completamente todos esses itens. Se você, por exemplo, usa estimulantes prescritos por um médico, continue seguindo a orientação. E evitar completamente certos tipos de alimentos ou bebidas ácidas é quase impossível e traria outros impactos. Por isso, vamos ver o que fazer para voltar sua boca ao estado de remineralização.
O que fazer?
A boa notícia é que existem protocolos simples, baratos (ou de graça!) para mudar esse cenário:
Escovar e passar fio dental 2x por dia, com prioridade para a noite: Durante a noite, sua saliva — que protege os dentes — praticamente para de ser produzida. Por isso, dormir com a boca limpa é essencial. Se for possível somente uma vez ao dia, priorize a noite.
Usar escova macia e movimentos circulares: Evita ferir a gengiva e cria o ambiente ideal para o pH correto.
Enxaguar com água após as refeições: Se não for escovar os dentes depois de alguma alimentação, enxaguar limpa resíduos e regula o pH.
Evitar "beliscar" o dia inteiro: Cada refeição ou lanchinho mantém o ambiente ácido e impede a saliva de "consertar" os dentes. Dar janelas sem comida ajuda a saliva a trabalhar a seu favor.
Respirar pelo nariz, inclusive durante o sono: Evita o ressecamento da boca, que favorece as bactérias ruins.
Visitar o dentista 2x por ano: Além de limpezas regulares, o dentista identifica problemas precocemente, inclusive sinais invisíveis de inflamação gengival.
Escovar a língua também é importante: Mas faça de forma leve e, idealmente, usando uma escova diferente da que usa nos dentes, por questões higiênicas. Lembre-se: a língua é um grande reservatório de bactérias.
Anti-sépticos bucais e Xilitol
Você deve estar se perguntando por que não falamos de anti-sépticos bucais. Simples: muitos fazem mal. Aqui o Huberman explica o impacto negativo, principalmente dos que contêm álcool — que desequilibram a microbiota e ressecam a boca. Por isso, sempre consulte seu dentista antes de escolher o enxaguante ideal.
Por outro lado, mastigar chicletes ou balas com Xilitol (aquele mesmo usado para adoçar alimentos) após as refeições pode ajudar a evitar cáries, sem aparante contraindicação. As bactérias comem o xilitol mas não conseguem produzir ácido — e ainda morrem no processo. Hoje, existem até pastas de dente com Xilitol. Vale procurar.
Um novo pilar para a longevidade?
A saúde oral é tão importante que o próprio Andrew Huberman defende que ela seja um pilar da longevidade, ao lado do exercício físico, sono, nutrição e outros. É uma ótima provocação. Que ela faz parte do pilar da prevenção é óbvio, mas faz a gente pensar o quanto estamos cuidado dessa parte tão importante do nosso corpo.
NOTÍCIAS
O que mais está acontecendo?
💡 Mito Health quer transformar a longevidade com IA e biomarcadores. A healthtech levantou mais US$ 2,2 milhões em rodada seed para expandir sua plataforma de análise de sangue baseada em IA, projetada para prever riscos e otimizar a saúde a longo prazo. Entre os novos conselheiros, está Brian Kennedy, um dos maiores especialistas em envelhecimento.
💡 Insilico Medicine levanta US$ 110 milhões para evoluir drogas desenvolvidas por IA. A empresa, agora avaliada em mais de US$ 1 bilhão, está acelerando ensaios clínicos para o Rentosertib, seu candidato a tratamento para fibrose pulmonar idiopática, e expandindo sua plataforma de descoberta de medicamentos por IA
💡 PepsiCo adquire Poppi por US$ 1,95 bilhão e reforça aposta na saúde da microbiota. A gigante de bebidas segue expandindo seu portfólio com aquisições estratégicas, incorporando a marca de refrigerantes prebióticos, formulados para melhorar a saúde intestinal e oferecer uma alternativa funcional aos refrigerantes tradicionais. Se melhora de fato, isso é outra história, mas o movimento é condizente com a tendência pelo tema longevidade.
💡 Caristo recebe aprovação da FDA para IA que prevê ataques cardíacos antes dos sintomas. A tecnologia CaRi-Plaque usa inteligência artificial para analisar placas coronarianas e inflamação arterial, permitindo um diagnóstico precoce e mais preciso da doença cardíaca.
💡 Um papo muito legal sobre longevidade. Nicholas Santos, nadador olímpico, 6x campeão mundial e hoje à frente da Outlive Nutrition, conversou comigo (Lasse) para falar sobre o mundo da longevidade. Foi uma honra trocar ideia com essa fera que tão bem representou nosso Brasil.
💡 Seis formas como a IA já está transformando a saúde global. De diagnóstico precoce de doenças a análise de exames com mais precisão do que médicos, a inteligência artificial está revolucionando a medicina — mas a adoção ainda é mais lenta do que em outros setores.
VALE SABER
“Em apenas um século, abandonamos nossa necessidade biológica de sono adequado — uma necessidade que a evolução levou 3,4 milhões de anos para aperfeiçoar, garantindo funções essenciais à vida. O resultado? Uma epidemia silenciosa de privação de sono que está afetando nossa saúde, longevidade, segurança, produtividade e até a educação das crianças.
Nos países industrializados, essa crise do sono já se tornou um desafio de saúde pública do século XXI. Se quisermos escapar do ciclo de negligência, das doenças que ela causa e do impacto devastador na nossa expectativa de vida, precisamos de uma mudança radical na forma como valorizamos o sono — pessoalmente, culturalmente e profissionalmente.
Está na hora de reivindicarmos o nosso direito a uma noite completa de sono, sem vergonha ou o estigma destrutivo da preguiça. Só assim voltaremos a nos reconectar com o mais poderoso elixir de bem-estar e vitalidade, capaz de restaurar cada caminho biológico do nosso corpo.
E então, talvez possamos finalmente lembrar como é estar verdadeiramente acordado durante o dia, sentindo a plenitude mais profunda do ser”
— Fonte: Por que nós dormimos - Matt Walker
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