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Bom dia. Temos uma ótima novidade. Agora são 8 super especialistas que escrevem semanalmente para a Longevidade News. Buscamos os melhores para compartilhar com você o que há de maior qualidade em conhecimento sobre como viver mais e melhor. Esse grupo vai crescer e é só o começo. E quem ganha é você.

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🔎 RESUMO DA EDIÇÃO DE HOJE (TL;DR)

🥇 Exercício e imunidade: O treino intenso realmente prejudica suas defesas? Veja o que a ciência mostra sobre o mito da “janela aberta” e como o exercício pode, na verdade, fortalecer seu sistema imune.

💪 mTOR: crescer ou não crescer? No texto da Dra. Ana Paula, entenda o dilema da via mTOR, como ela conecta ganho de músculo, reparo celular e longevidade e por que o equilíbrio é o segredo para envelhecer bem.

🧬 O que as proteínas do seu sangue contam sobre sua idade? Um novo painel proteômico mostra que cada órgão envelhece no seu próprio ritmo  e como hábitos de vida podem acelerar ou retardar esse processo.

📰 Notícias da semana: Fraudes científicas em escala industrial são reveladas em estudo da PNAS; Sword Health lança IA para operadoras e hospitais; Fundação Gates investe US$ 2,5 bilhões em saúde da mulher; Sava capta US$ 19 milhões para biossensores de glicose e outros marcadores; Julius Baer mostra que “saúde é o novo patrimônio” entre os mais ricos do mundo.

📚 Vale Saber: Modelos mentais. Por que pensar em primeiros princípios pode revelar suposições erradas e abrir caminho para descobertas.

IMUNIDADE

Exercício físico prejudica sua imunidade?

Durante muito tempo, atletas ouviram o mesmo alerta: “cuidado, treino pesado pode derrubar sua imunidade.” A tal da “janela aberta” virou quase um mantra no esporte — aquela ideia de que, logo depois de um esforço intenso, você ficaria mais vulnerável a infecções. Mas será que isso faz mesmo sentido? Ou será só mais um mito que a ciência já deixou para trás?

No fim dos anos 80 e 90, estudos com maratonistas criaram esse temor. Muitos atletas relatavam nariz escorrendo, dor de garganta, tosse e outros sintomas após provas longas. Daí veio a hipótese: exercício intenso = risco maior de infecção. Só que quase ninguém investigava se aquilo era de fato um quadro infeccioso ou apenas irritação das vias aéreas, alergias ou efeito do próprio esforço em ambientes frios e secos. A maioria dos estudos nem confirmava a infecção em laboratório. Era puro autorrelato.

Mesmo assim, a “janela aberta” se espalhou e se você procurar na internet vai achar muita gente falando dela como uma verdade absoluta. Em resumo, ela diz que nas primeiras horas pós-exercício, principalmente em treinos muito intensos, as células de defesa do sangue diminuem e você ficaria mais exposto a vírus e bactérias.

O que a ciência mostra hoje

Porém, as revisões mais recentes mostram outra realidade. Quando as células de defesa “somem” do sangue, não significa que estão destruídas ou inativas. Elas são redistribuídas para os pontos de maior risco de invasão: pulmão, pele, mucosa, intestino. Ou seja, o sistema imune não desliga. Ele reorganiza as tropas, mandando reforço para onde a chance de ataque é maior.

E as reduções rápidas de IgA (a principal imunoglobulina das mucosas), tão usadas como “prova” dessa imunossupressão? Depende do estudo: alguns mostram queda, outros não encontram alteração, e quase nunca isso se relaciona a mais infecções de fato. Até porque IgA varia com sono, estresse, saúde bucal e outros fatores.

Na prática, treinar com regularidade — inclusive em intensidades altas — pode fortalecer o sistema imune ou, no pior dos casos, não ter impacto negativo algum. Diversos estudos mostram que pessoas fisicamente ativas têm menos dias doentes, melhor resposta a vacinas e um perfil imunológico mais jovem, mesmo com o passar dos anos. Entre idosos, quem mantém o exercício ao longo da vida preserva funções essenciais do timo (órgão que comanda a produção dos linfócitos T) e tem menor inflamação crônica.

O que realmente derruba sua imunidade não é o treino em si, mas o pacote completo: noites mal dormidas, estresse psicológico alto, alimentação ruim, desidratação, mudanças bruscas de temperatura, viagens longas, exposição a aglomerações e falta de recuperação adequada. Quando esses fatores se acumulam, até o melhor atleta pode ficar mais suscetível a infecções.

O mito da imunossupressão pelo exercício nasceu de interpretações erradas e falta de tecnologia para medir o que realmente acontece dentro do corpo. Hoje sabemos que até mesmo aquela “queda” de células no sangue é sinal de que o sistema está mais ativo, não enfraquecido.

O exercício como aliado das defesas

No fim das contas, exercício físico regular, especialmente o bem dosado, adaptado à sua rotina e contexto de vida, aumenta sua imunidade. Mais do que isso, pode retardar o envelhecimento do sistema imune, um efeito considerado até “senolítico” pelos pesquisadores: ou seja, ajuda a eliminar células imunes envelhecidas e a renovar a linha de defesa do organismo.

Se existe uma mensagem clara na ciência atual é: não tenha medo de se exercitar. O treino é um aliado, não um inimigo, das suas defesas. O segredo está em ouvir o corpo, recuperar bem e ajustar o ritmo quando outros fatores de estresse aparecerem. Quem move o corpo com regularidade constrói, dia após dia, uma barreira muito mais forte contra infecções, inflamações e até contra o envelhecimento.

UM CONTEÚDO CARECLUB

Jornada Única, Cuidado Completo

Na Care Club, temos um propósito claro: cuidar de cada pessoa de forma única, com atenção total à sua jornada e aos seus objetivos de saúde. Criamos um ambiente acolhedor, leve e familiar, onde todos se sintam em casa desde o primeiro contato. Há 15 anos, escolhemos ser pioneiros na Medicina do Esporte no Brasil. Desde então, nos tornamos referência para quem vive a atividade física — não importa qual seja sua modalidade ou nível de prática. Nosso compromisso é estar ao seu lado em cada passo dessa trajetória.

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PALAVRA DO ESPECIALISTA

Crescer Ou Não-Crescer? O Dilema Associado à mTOR

Expressa por um gene ortólogo evolutivamente conservado em inúmeras espécies, mTOR (mechanistic Target of Rapamycin) é uma proteína que controla processos de proliferação e crescimento celular, agindo como um sensor de energia e orquestrando o crescimento e a proliferação celular dos organismos com base nos recursos nutricionais e energia disponíveis.

Sua função é universal: em leveduras, comanda o desenvolvimento e proliferação celular; em abelhas, dita o tamanho da rainha; em plantas, regula o crescimento em resposta à luz e a hormônios, em mamíferos, ativa diversas vias de sinalização, pela ação da insulina (a via canônica) e/ou aminoácidos específicos, como leucina (via não-canônica).

O Dilema do Crescimento: A Dupla Função do mTOR

Atividade da mTOR impacta longevidade. Menor atividade da mTOR se associada com maior expectativa de vida uma vez que mTOR estimula o processo de síntese proteica mas dificulta reparo celular, operando por meio de dois complexos distintos:

  • mTORC1: "Acelerador" do crescimento, impulsiona a proliferação celular e a síntese de proteínas, processos essenciais para o desenvolvimento e a hipertrofia muscular;

  • mTORC2: ”Acelerador" da progressão do ciclo celular, garantindo que as células avancem para a fase de divisão.

O Preço da Aceleração: Crescimento vs. Longevidade

Acelerar tem um custo. Ativar mTOR promove crescimento, hipertrofia muscular é um exemplo e benéfico até certo ponto. Pois, aceleração exacerbada aumenta a probabilidade de erros e danos no DNA. mTOR é um proto-oncogene — um gene que, quando superexpresso ou mutado, favorece neoplasias malignas. Além disso, síntese proteica intensa gera desgaste celular, gerando senescência (o envelhecimento das células).

Por outro lado, modular a atividade da mTOR para um estado de menor ativação (downregulation) —  "não-crescer" — favorece processos de reparo celular. Embora seja menos favorável para o ganho de massa muscular, função controlada da mTOR protege o DNA e a cromatina contra danos, o que está diretamente alinhado com longevidade.

Traduzindo a Ciência para o Dia a Dia

 mTOR funciona como um sensor de energia e nutrientes, e sua atividade é influenciada por nossos hábitos alimentares. Mas como modular mTOR?

 Os principais ativadores da mTOR incluem: 

  • Excesso de Calorias: Dieta sem restrição calórica, com alta disponibilidade de energia (ATP), mantém mTOR constantemente ativada.

  • Carboidratos Simples e Açúcar: Dietas ricas em carboidratos de alto índice glicêmico elevam os níveis de insulina, hormônio ativador da mTOR.

  • Proteínas de Origem Animal: Aminoácidos específicos arginina, glutamina, valina, metionina e principalmente leucina (abundantes em proteína animal) ativam mTOR por uma via independente de insulina e sinalizam que há "tijolos" disponíveis para a construção de novas proteínas.

O Equilíbrio da mTOR

Biodisponibilidade de aminoácidos funciona como sinal verde para síntese proteica e dieta rica em carboidratos gera picos de insulina. Quando a oferta de macro-nutrientes é excessiva, mTOR direciona esses recursos para o armazenamento de gordura, contribuindo para obesidade. Em camundongos transgênicos, a redução da atividade da mTOR no tecido adiposo tornou os animais resistentes à obesidade induzida pela dieta, reforçando essa conexão.

Mas dieta não é o único fator em jogo. O exercício físico representa ferramenta fundamental para modular mTOR. Treinos de força e aeróbicos equilibram a razão ATP:AMP — sensor energético — e, consequentemente, atividade da mTOR. O exercício direciona a ação da insulina e do IGF-1 para a construção do tecido muscular. Após o estímulo mecânico do treino, açúcares e gorduras são utilizados como fonte de energia, enquanto as proteínas servem de substrato para a reparação e crescimento muscular, favorecendo o ganho de massa magra em detrimento do acúmulo de gordura.

Essa "receita" — a sinergia entre dieta equilibrada e exercício regular — não é uma solução temporária, mas um princípio para a vida toda. Não se trata apenas de seguir uma dieta, mas de compreender como nossas células funcionam biologicamente. 

A Medida Certa para a Longevidade

Manter um IMC e composição corporal saudável, massa muscular de aproximadamente 30-35% para mulheres e 40-45% para homens, é fator chave para a prevenção da sarcopenia e manutenção de um metabolismo ativo, pilares de longevidade e saúde.

Mas hipertrofia muscular exagerada não é sinônimo de tecido muscular saudável necessariamente. "Crescer" é benéfico até certo ponto. Ultrapassar um determinado limite pode se tornar prejudicial, pois exige uma superativação crônica da mTOR, com os riscos já discutidos.

 O Caminho do Meio

Retornando à questão inicial — "Crescer ou Não-Crescer?" —, a resposta mais sábia parece ecoar os ensinamentos de Siddhartha Gautama, o Buda: escolha o caminho do meio. Trata-se de ciclar entre períodos de crescimento e reparo, modulando a atividade da mTOR por meio de uma nutrição consciente e de um estilo de vida ativo. 

Leia Mais Sobre mTOR:

GONZÁLEZ  A,  HALL  MN.  Nutrient  sensing  and  TOR signaling in yeast and mammals. EMBO J,v.36, n. 4, p. 397-408,2017. https://doi.org/10.15252/embj.201696010

IDADE BIOLÓGICA

O que as proteínas do seu sangue revelam sobre sua idade?

Se existe um traço comum entre todos que buscam longevidade, é a busca de métricas que possam nos apontar para a direção correta. No passado, falei aqui sobre os relógios do envelhecimento, aqueles algoritmos que usam principalmente padrões de metilação do DNA para calcular sua idade biológica e a velocidade do seu envelhecimento. Eles já são uma certa revolução.

Mas existe um desafio que os relógios epigenéticos também estão tentando resolver: medir, de forma separada, o envelhecimento de cada órgão. Sabemos que cérebro, coração, pulmão, fígado e outros não envelhecem no mesmo ritmo. Ainda assim, quase todos os métodos disponíveis mostram apenas um “número geral”, que mistura tudo em uma métrica única.

É aqui que entra um novo avanço. Um estudo recente, conduzido por pesquisadores de Stanford e publicado na Nature Medicine, usou dados de quase 45 mil pessoas para propor uma nova forma de medir a idade biológica de 11 órgãos diferentes, apenas analisando proteínas específicas no sangue. O resultado é um “painel de idades”, capaz de mostrar o ritmo próprio de envelhecimento do cérebro, do sistema imune, do coração, do pulmão, dos rins, entre outros.

Como isso foi feito?

O time de Stanford cruzou grandes bancos de dados genômicos para identificar quais proteínas do plasma sanguíneo são produzidas principalmente em cada órgão. Depois, treinaram algoritmos de aprendizado de máquina para prever, a partir desse conjunto de proteínas, a idade biológica de cada órgão e compararam com a idade esperada (age gap):

  • Se o age gap é positivo, aquele órgão está envelhecendo mais rápido do que o esperado.

  • Se negativo, está mais jovem do que a média dos pares.

Mas por que medir órgãos de forma separada importa tanto?

Porque o descasamento no envelhecimento dos órgãos não é uma mera curiosidade. Ele antecipa doenças reais e risco de mortalidade.

No estudo, um coração “biologicamente velho” aumentou de forma relevante o risco futuro de insuficiência cardíaca e arritmias. Pulmões envelhecidos aceleraram o risco de DPOC. E o dado mais impressionante: um cérebro com envelhecimento acelerado aumentou em mais de três vezes o risco de Alzheimer, efeito semelhante ao de carregar o principal fator genético da doença, comparável a ter uma cópia do APOE4. Já um cérebro jovem reduziu esse risco em 74%, efeito comparável à presença de dois alelos do gene protetor APOE2. Esses resultados se mantiveram mesmo após ajustar para genética, sugerindo influência importante de fatores ambientais e de estilo de vida.

O interessante é que a idade biológica do cérebro, estimada pelas proteínas do sangue, se correlacionou pouco com a idade cerebral obtida por ressonância magnética. Cada abordagem captura facetas diferentes do envelhecimento. Uma mais estrutural, outra mais molecular.

O estudo foi além: avaliou o impacto do acúmulo de órgãos envelhecidos sobre a mortalidade.

Pessoas com dois a quatro órgãos “velhos” tiveram risco de morte 2,3 vezes maior; com cinco a sete órgãos envelhecidos, esse risco subiu para 4,5 vezes; e com oito ou mais órgãos acelerados, o risco de mortalidade foi 8,3 vezes maior. Mais de 60% desse grupo morreu em 15 anos.

Por outro lado, ter um cérebro e/ou um sistema imune biologicamente jovens foi o maior preditor de longevidade. O efeito combinado de juventude no cérebro e no sistema imune foi ainda mais protetor, sugerindo que esses dois sistemas exercem papel central no ritmo de envelhecimento do corpo todo.

O que pode influenciar esse relógio proteômico?

Os pesquisadores inclusive mostraram que alguns fatores de estilo de vida fazem diferença. Não brinca?!! Jura?!!! Rsrs! Fumar, beber álcool, consumir carnes processadas, insônia e baixa escolaridade estão relacionados ao envelhecimento de vários órgãos. Já atividade física vigorosa, ingestão de peixes ricos em ômega-3 e educação formal estavam ligados a órgãos mais jovens.

Algumas associações também surgiram para suplementos e medicamentos, mas não há, por enquanto, qualquer comprovação de efeito causal, por isso acho irrelevante mostrar aqui. Se tiver curiosidade está tudo lá no paper. 

No fim, o grande avanço está em olhar para o envelhecimento humano como um mosaico, não como um bloco único. Combinando proteômica e outros métodos, abre-se a possibilidade de intervenções muito mais personalizadas. E em pouco tempo teremos isso tudo disponível para nós.

NOTÍCIAS

O que mais está acontecendo?

💡 Um estudo publicado na PNAS revela que redes de fraude científica (“paper mills”) estão produzindo milhares de artigos falsos ou de baixa qualidade em escala industrial, com crescimento exponencial nos últimos anos. Os autores estimam que o número real de estudos fraudulentos pode ser até 100 vezes maior que o detectado, ameaçando a integridade de toda a ciência. Por isso sempre busque fonte confiáveis.

💡 A Sword Health lançou o Sword Intelligence, uma divisão de agentes de IA para automatizar tarefas administrativas em planos e hospitais. A empresa, que já atende mais de 600 mil pacientes, afirma que suas soluções geraram quase US$1 bilhão em economia de custos e apoiam grandes operadoras globais. O novo produto marca a expansão da empresa além do cuidado muscular digital.

💡 Já destacamos na News o déficit histórico de investimento em doenças que afetam exclusivamente mulheres. Agora, a Fundação Gates anunciou US$ 2,5 bilhões para pesquisas em saúde feminina, com foco em emergentes e tecnologia como IA em ultrassom e monitoramento fetal. O objetivo é beneficiar mais de 80% das mulheres em países de baixa e média renda nos próximos 5 anos. 

💡 A Sava, startup de Londres, levantou US$ 19 milhões após resultados inéditos com um biossensor que detecta múltiplos biomarcadores em tempo real sob a pele. Seu primeiro produto, um monitor contínuo de glicose sem dor, promete democratizar o acesso a CGMs e abrir caminho para o monitoramento molecular personalizado.

💡 O Global Wealth and Lifestyle Report 2025, do Julius Baer, revela como indivíduos de alta renda estão mudando prioridades, investimentos e escolhas de vida diante de um cenário econômico incerto. Cidades asiáticas como Singapura lideram o ranking das mais caras. O relatório mostra que “saúde é o novo patrimônio”, com foco crescente em longevidade e decisões para manter qualidade de vida.

VALE SABER

“Pensar a partir dos primeiros princípios para superar suposições imprecisas

A descoberta de que uma bactéria, e não o estresse, causava a maioria das úlceras estomacais é um ótimo exemplo do que pode ser alcançado quando ultrapassamos suposições para chegar aos primeiros princípios. Desde a descoberta das bactérias, cientistas achavam que elas não poderiam crescer no estômago por causa da acidez. Se você perguntasse a médicos e pesquisadores nas décadas de 1960 ou 1970, eles provavelmente postulariam isso como um primeiro princípio. Quando um paciente chegava com dor de estômago, ninguém jamais procurava uma causa bacteriana. Mas, na verdade, um estômago estéril não era um primeiro princípio. Era apenas uma suposição. Como Kevin Ashton escreve em seu livro sobre criatividade, descoberta e invenção: “o dogma do estômago estéril dizia que bactérias não podiam viver no estômago”. Como esse dogma era aceito como verdade, por muito tempo ninguém procurou motivos para acreditar que ele poderia estar errado.”

— Fonte: Shane Parrish

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